Representantes do Executivo são convocados para reunião sobre obras da Corsan
Das 76 ruas de Santo Antônio da Patrulha previstas para receberem as obras de esgotamento sanitário pela Corsan, apenas 12 foram concluídas até o momento. No entanto, esse não é o dado mais alarmante. A questão é que nenhuma recebeu a aprovação da pavimentação pelo fiscal técnico do Poder Executivo, o engenheiro Gilberto Castro.
As consequências e o que está sendo feito para impedir que o Município fique a mercê das empreiteiras responsáveis pelas obras, deu o tom a 5ª reunião ordinária, realizada na noite de segunda-feira, 29.
Um requerimento foi apresentado pelo vereador Paulo Telles “Gonha” (PTB), convocando o Secretário Municipal das Obras, Trânsito e Segurança; Antônio Selistre (PP), o Engenheiro Gilberto Castro, para que no dia 07, às 16h, compareçam na Câmara, para prestarem esclarecimentos sobre a tramitação destas obras nas ruas da cidade.
O vereador também solicitou a apresentação de relatórios autorizativos ou não para recebimento das ruas depois de suposta conclusão das obras, deixando, no mínimo, nas mesmas condições quando entregues à CORSAN, sendo que, somente após este laudo conclusivo e autorizativo é que a CORSAN poderá efetuar o pagamento do serviço às empresas prestadoras.
Ele explicou que a convocação tem por base as constantes reclamações dos cidadãos devido ao péssimo estado que estão ficando as ruas que, supostamente, estão sendo entregues ao Município, de uma obra que seria para melhoria na qualidade de vida e que está se tornando um transtorno aos moradores que tiveram em suas ruas uma piora na trafegabilidade e segurança no trânsito, devido às obras apresentarem uma qualidade não satisfatória.
Gonha ainda pediu ao Diretor-Presidente da CORSAN, Flávio Ferreira Presser que envie ao Legislativo esclarecimento de como está o pagamento à empresa prestadora de serviço referente às obras que estão sendo realizadas nas ruas de Santo Antônio da Patrulha. Para o presidente da Casa, André Randazzo dos Reis (PMDB), é imprescindível que o Prefeito se manifeste sobre a questão, até porque se a obra está sendo mal feita ele tem toda a autoridade de impedir o seguimento da mesma.
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Escrito por: Claudio Franken - Assessoria de Imprensa Categoria: Notícias Postado: 02/03/2016 Atualização: 02/03/2016 Acessos: 214