Vereador Dirceu faz Indicação de lei que proíba o cultivo da planta “Spathodea Campanulata”
A vida das abelhas é crucial para o planeta e para o equilíbrio dos ecossistemas, já que, na busca do pólen, sua refeição, estes insetos polinizam plantações de frutas, legumes e grãos. Esta polinização é indispensável, pois é através dela que cerca de 80% das plantas se reproduzem. Assim, as abelhas afetam a nossa vida diariamente sem que percebamos isso. A nível alimentar, aproximadamente dois terços dos alimentos que ingerimos são produzidos com a ajuda da polinização das abelhas.
Pensando nisso, o vereador Dirceu Machado protocolou um Projeto de Lei para que o município tenha uma legislação que proíba a produção de mudas e o plantio da “Spathodea Campanulata”, também conhecida como “Espatódea” ou “Bisnagueira” e incentive a substituição das existentes. Esta árvore produz flores que possuem uma substância altamente tóxica aos animais que a frequentam, como abelhas e beija-flores, causando a morte por intoxicação. Isso causa um grande desequilíbrio ecológico na região e época da florada desta árvore, pois as abelhas, beija-flores e outras espécies de insetos e aves são os principais polinizadores da nossa flora, sem contar os prejuízos às pessoas que dependem da apicultura e meliponicultura como fonte de renda.
O vereador, que já foi Secretário de Agricultura e Meio Ambiente, participa de grupos de meliponicultores e apicultores, onde eles tratam do assunto com grande importância. Sabe-se que essa planta não é nativa, ela é trazida de outro país, geralmente para fins de paisagismo, porém ela tem como característica as suas flores serem altamente prejudiciais ás melíponas (que são as abelhas sem ferrão) que são imprescindíveis na polinização das flores e das frutas.
Segundo relatos de técnicos da EMATER já tem sido encontrado nessas flores, espécies dessas abelhas mortas. “Também fizemos uma pesquisa e descobrimos que no estado de Santa Catarina essa planta já é proibida e diversos municípios já possuem lei proibitivas no cultivo dessa planta, então estou propondo a casa essa discussão de também fazermos aqui em Santo Antônio essa lei que proíbe e adapta/incentiva a substituição das espécies de Espatódea que já existem no município”, conclui Dirceu.
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Escrito por: Claudio Franken - Assessoria de Imprensa Categoria: Notícias Postado: 02/07/2019 Atualização: 02/07/2019 Acessos: 985