A realização do Desfile Farroupilha no feriado de 20 de setembro, neste ano de 2021, no formato presencial, é um assunto que ainda é tema de deliberação interna do Governo Estadual, AMLINORTE e os municípios.

Anualmente, a data celebra as tradições gaúchas ao lembrar quem lutou na Revolução Farroupilha. Na cidade de Santo Antônio da Patrulha, na Região Metropolitana de Porto Alegre, centenas de cavalarianos participam do Desfile Farroupilha carregado de simbolismo e emoção.

Mesmo em pandemia os tradicionalistas seguem trabalhando pelo resgate da nossa identidade cultural no estado do Rio Grande do Sul com todos os cuidados e responsabilidade. Para eles, é muito importante cultuarmos o nosso passado, mas também cultivar o futuro. No momento dos festejos farroupilhas, dedicados à memória do Rio Grande do Sul, é momento de reafirmarmos o compromisso com a nossa terra. Momento de olharmos para o passado como uma reverência e homenagem, de olharmos para frente, reafirmando o nosso amor e a nossa dedicação pelo nosso Rio Grande.

Na segunda-feira, dia 02 de agosto, o vereador proponente Sérgio Airoldi – Canário encaminhou ao Poder Executivo e ao presidente da AMLINORTE e prefeito de Itati, Flori Werb, que estudem a viabilidade, dentro das normas de segurança sanitária estipuladas pelas autoridades em saúde, da realização do Desfile Farroupilha neste ano de 2021. O Requerimento nº 554/2021 foi assinado e aprovado por todos os vereadores na 26ª Reunião Ordinária da Câmara de Vereadores de Santo Antônio da Patrulha.

A realização do evento presencial dependerá da velocidade da vacinação e dos protocolos de distanciamento social que estiverem sendo observados nos próximos meses. Possivelmente um novo formato, mais extenso, sem aglomerações, com a cooperação dos cavalarianos e da população que assiste.

“É evidente que, conforme a evolução da pandemia, vamos fazer o possível para a retomada das ações culturais da nossa terra e da nossa gente. Tudo está em aberto e estaremos monitorando a evolução do quadro pandêmico para, se for o caso, ir contribuindo e ajustando os decretos e regulamentos sanitários”, assinalou Canário.