Apesar de o governo municipal anterior não ter demonstrado nenhum interesse em aderir ao Programa de Escolas Cívico-Militares, conforme encaminhamento do Requerimento nº 683/2019, em outubro de 2019 ao Poder Executivo, mesmo assim, o vereador proponente André Selistre não perdeu tempo e resolveu solicitar providências a atual administração para que candidate o município a receber uma unidade. Na defesa de abrir o leque de opções à educação, reiterou nesta última segunda-feira, dia 24, na 16ª Reunião Ordinária da Câmara de vereadores.

Para André, a possível instalação de uma escola cívico-militar na cidade visa promover a educação básica de qualidade aos estudantes e, ao mesmo tempo, serviria para incentivar o desenvolvimento de bons comportamentos e atitudes de alunos locais. Além disso, o vereador acredita que esse modelo de unidade escolar diferenciada contribuiria para a formação integral como cidadão em um ambiente escolar fora da sala de aula.

“Resgatar valores e colaborar com a segurança interna da escola, pela presença física de militares em suas dependências. A instituição que aderir ao modelo contará com militares nas funções de monitoria, sem interferência no conteúdo curricular”, diz André.

A iniciativa é que uma das instituições existentes no município torne-se militar. O objetivo é fortalecer a transmissão de valores humanos, éticos e morais aos alunos, preparando-os de forma mais efetiva para o mercado de trabalho, além de reduzir índices de reprovação, violência e evasão escolar.