Na tarde de segunda-feira, 21, o Jardim Imperial do Museu Caldas Júnior foi o cenário de uma importante celebração para a cultura de Santo Antônio da Patrulha: a assinatura de um contrato que reforça uma política pública voltada para a tradição, inclusão social e formação cultural das novas gerações.

Foi oficializada a parceria entre o município e o Instituto Renato Borghetti de Cultura e Música, que garante a continuidade do projeto Fábrica de Gaiteiros. Com a proposta de preservar a música tradicional gaúcha, o projeto oferece aulas gratuitas de gaita-ponto, instrumento símbolo da identidade sul-rio-grandense, além de ceder gaitas de oito baixos para estudantes de escolas públicas, com idades entre 8 e 16 anos. Presente em mais de 20 cidades do sul do Brasil, a Fábrica de Gaiteiros traz a Santo Antônio da Patrulha uma proposta que mistura tradição, sensibilidade artística e transformação social.

O contrato firmado representa o início de um novo capítulo para a música patrulhense, com o apoio financeiro de R$ 55 mil, sendo R$ 11 mil provenientes das emendas impositivas dos vereadores, André Selistre, Gabriel Diedrich e do ex-vereador Valdir Silva, e R$ 44 mil de recursos próprios da Administração Municipal. Para o presidente da Câmara de Vereadores, André Selistre, o momento é de comemoração, pois o projeto vai além do ensino musical, sendo um catalisador de mudança social e cultural.

Além das autoridades municipais, o evento contou com a presença de músicos, coordenadores, familiares dos alunos, o presidente do Museu Caldas Júnior, Rafael Barcela, e a auxiliar Carla Cunha, que demonstraram entusiasmo com a continuidade do projeto. O prefeito Rodrigo Massulo, o secretário de Cultura, Turismo e Esportes, Sérgio Canário, a diretora de Cultura, Jassira Castro, o coordenador da Unidade Santo Antônio da Patrulha, Evandro Cardoso (Manchinha), também participaram da assinatura, reafirmando o compromisso do município com a promoção da cultura gaúcha e a inclusão por meio da música.