Câmara se reúne com OAB e Prefeitura para debater possível transferência da Distribuição dos Correios
Uma reunião nesta sexta-feira, dia 01, foi realizada com o presidente da subseção da OAB de Santo Antônio da Patrulha, Dr. Gustavo Peres, o Sindicato dos Trabalhadores em Correios e Telégrafos (SintectRS) e representantes dos poderes Executivo e Legislativo para tratar sobre a possibilidade de transferência da unidade de distribuição dos Correios para o município de Osório.
Estavam presentes no encontro Adroaldo Negreiros e Evandro Leonir Silva, membros do (SintectRS), Julio Sant’anna (OAB), vereadores André Selistre, Manoel Adam, João Luis Moreira, Jorge Eloy de Oliveira, Valtair Andrade e assessores.
Rodrigo Massulo e Daiçon Maciel da Silva iniciaram discutindo quais as medidas possíveis para tentar a permanência dos Correios no município. Massulo pretende elaborar um oficio, por intermédio da Câmara, nos próximos dias, e convocar uma Audiência Pública, sugestão que havia sido dada também pelo Prefeito do Município. No documento deverão ser apontados vários argumentos para tentar impedir o fechamento, como o fato de ser um dos municípios maiores entre os que os rodeiam e que o encerramento dos trabalhos da agência de distribuição vai prejudicar moradores do interior, trabalhadores e toda a população que utiliza os serviços dos Correios. “As versões que nos passaram estão antagônicas. O Sindicato diz uma coisa e a Superintendência dos Correios diz outra. Precisamos colocar todos frente a frente, em busca de um debate saudável, para que a melhor solução seja encontrada”, disse Massulo.
Na última reunião realizada em Porto Alegre, no dia 21 de janeiro, Romeu Ribeiro de Barros, Superintendente Estadual de Operações dos Correios, passou o comunicado oficial e explicou a decisão, vinda do governo federal, de remanejo da agência de distribuição da instituição para a cidade de Osório. De acordo com o Superintendente, o prédio onde funciona atualmente o centro de distribuição em Santo Antônio está inapropriado, tendo sofrido apontamento do Ministério Público do Trabalho.“Custaria cerca de R$ 1 milhão para reparos, verba que não temos”, disse Barros. A versão da Superintendência é contestada pelo Sindicato.
O encontro de hoje foi solicitado pela nova diretoria da OAB. “Agradecemos à Câmara e ao Executivo, que prontamente atenderam nosso pedido”, finalizou Gustavo, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil de SAP.
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Escrito por: Claudio Franken - Assessoria de Imprensa Categoria: Notícias Postado: 01/02/2019 Atualização: 01/02/2019 Acessos: 171