Nesta semana, a vereadora Gerusa Silveira trouxe à pauta uma preocupação crescente: o agravamento da violência contra as mulheres. Em sua manifestação, a vereadora destacou o aumento alarmante dos casos de agressão física, psicológica, sexual, moral e patrimonial, que seguem afetando profundamente a vida de muitas brasileiras.

Reconhecendo a gravidade do cenário, Gerusa defendeu a adoção de medidas mais eficazes para apoiar e acolher as vítimas. Embora tenha reconhecido os avanços da legislação brasileira no combate à violência doméstica e de gênero, ela alertou sobre as lacunas existentes no atendimento e acompanhamento das mulheres em situação de vulnerabilidade.

Como resposta a essa demanda, a vereadora apresentou a Indicação nº 125/25, solicitando ao Poder Executivo a implementação de políticas públicas mais integradas, com foco no atendimento psicológico e psiquiátrico prioritário às mulheres vítimas de violência. A proposta inclui também a assistência a seus familiares, especialmente os filhos, que são igualmente vítimas dessas situações. Além disso, sugere que crianças, filhos de vítimas que ainda não estejam inseridas na educação infantil, tenham prioridade no acesso aos atendimentos.

A iniciativa foi bem recebida pelos demais vereadores, que reconheceram a importância da proposta. O objetivo é fortalecer a rede de proteção, integrando serviços de saúde mental com instituições de justiça e órgãos municipais como CRAS, CREAS e CAPS, a fim de garantir suporte contínuo às vítimas.

Segundo Gerusa, oferecer um acolhimento efetivo é essencial para a recuperação emocional e psíquica das mulheres, permitindo sua reintegração plena à sociedade e a reconstrução de suas vidas com dignidade e segurança.

Na mesma linha de ação, a vereadora também encaminhou um Anteprojeto de Lei que institui o Projeto de Prevenção da Violência Doméstica com a Estratégia de Saúde da Família. A proposta visa fortalecer a proteção às mulheres em situação de violência por meio da atuação preventiva dos Agentes Comunitários de Saúde, que atuam diretamente nas comunidades.

De acordo com o texto, a execução das ações previstas será responsabilidade da Secretaria Municipal da Saúde, em articulação com a Secretaria Municipal de Trabalho e Desenvolvimento Social, promovendo uma abordagem intersetorial para identificar precocemente situações de risco e ampliar a rede de apoio às vítimas.