A unidade prisional estadual em Santo Antônio da Patrulha, situada à Rua Sete de Setembro, nº 29.456 teve início da sua obra em 1954 e foi inaugurada em 1956. Com uma área de 7,25 mil metros quadrados e 396 metros quadrados de edificação, nos anos 90 foi desativado.

Durante estes 33 anos o prédio, em ruínas e sem utilização, chegou a ser cedido para o município por vinte anos para a instalação e funcionamento de serviços na área social, dentre elas, Centro de Ações Comunitárias (CAC), Primeira Infância Melhor (PIM), Centro de Referência em Assistência Social (CRAS), projeto de educação ambiental para crianças, de reinserção social e muitos outros. Todavia, a Administração na época constatou a inviabilidade do uso do local.

Em julho de 2020 o município recebe a liberação para a demolição do prédio onde funcionava o presídio municipal. A permissão foi concedida pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul, através da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão e consta no Ofício nº 159/2020/DIESC/SEPLAG encaminhado ao município. A necessidade de demolição do prédio também foi constatada pela 21ª Coordenadoria Regional de Obras Públicas após vistoria realizada, mas que até hoje continua na mesma situação.

Nesta quinta-feira, dia 02, o vereador Valmir Santos esteve visitando novamente o prédio. Bastante deteriorado pelo tempo, o vereador constatou alguns problemas graves na estrutura e o muro que está cedendo e sendo escorado, inclusive, com risco de cair próximo às residências. Diante desta situação, Valmir estará encaminhando nos próximos dias um requerimento ao secretário de Estado da Segurança Pública, Sandro Caron, a secretária de Planejamento, Governança e Gestão, Danielle Calazans, e ao secretário de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Mateus Wesp, no intuito de solicitar a destinação da área correspondente ao Presídio Estadual de Santo Antônio da Patrulha, sob a forma de doação ao município para um melhor aproveitamento por parte do Poder Executivo Municipal, em benefício da comunidade Patrulhense.

Em julho de 2022, a vereadora Jacira Santos já havia se manifestado em relação às condições do mesmo local.